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Reitor do IFMT mostra trabalho da instituição no TRT Entrevista

Publicado por: Reitoria / 7 de Fevereiro de 2023 às 18:50

O reitor do Instituto Federal de Mato Grosso, Julio César dos Santos concedeu uma entrevista à rádio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MT) nesta terça-feira (07). Ele conversou com a repórter Sinara Alvares sobre o trabalho desenvolvido pela instituição, a oferta de cursos e os projetos em andamento.

Confira a íntegra da entrevista abaixo.

Nesta segunda-feira começaram as aulas nas escolas estaduais e também na maioria dos campi, do Instituto Federal de Mato Grosso. E para falar sobre esse retorno, as propostas para o ano letivo de 2023 a TRT FM traz o reitor do IFMT, Instituto Federal de Mato Grosso, Julio César. 

Quero agradecer a oportunidade de estar falando um pouco sobre a educação profissional e tecnológica em Mato Grosso, mostrando a nossa instituição para a população do nosso estado. 

O IFMT é uma instituição forte no estado, que está em expansão. Para quem não conhece o que é o IFMT, qual o tamanho dessa instituição e a sua importância? 

O IFMT hoje, nós somos a antiga escola técnica, as antigas escolas agrícolas, que em 2008 foram transformadas por uma lei federal, a lei 11892 em institutos federais de educação. E com essa transformação, com a criação dos institutos federais, foi criado, na época, um plano de expansão pelo governo federal. Para se ter uma ideia dos números e da dimensão do que isso representou desde 2008, quando Mato Grosso tinha três unidades: o CEFET Mato Grosso que hoje é o campus Cuiabá Octayde aqui no centro, a antiga escola técnica como a nossa cuiabania gosta de dizer. A escola agrícola de São Vicente que era o CEFET Cuiabá. E a Escola Agrotécnica de Cáceres.

Hoje temos 19 unidades distribuídas em todas as regiões do estado. Saltamos, nesse período, de aproximadamente 5 mil para 27 mil estudantes matriculados em cursos técnicos e superiores. Nosso quadro de servidores que era de cerca de 600 profissionais hoje é de 2.250 servidores, ofertando cursos técnicos, desenvolvendo projetos de pesquisa, projetos de extensão, programas de geração de emprego e renda para a  população de Mato Grosso. 

Durante a pandemia a Justiça do Trabalho foi uma parceira importante para o Instituto Federal de Mato Grosso, autorizando a liberação de recursos para equipar laboratórios. Como foi utilizado esse dinheiro e agora que passou o pico da doença, como estão sendo usados esses laboratórios? 

É importante dizer que a Justiça do Trabalho tem sido muito importante e grande parceiro do Instituto Federal no decorrer desses anos de nossa reestruturação, de nossa ampliação, de nossa expansão. E durante a pandemia não foi diferente. Recebemos recursos do TRT para apoio e suporte na implementação dos laboratórios que iniciaram os exames de covid em algumas regiões do estado. Mais especificamente a parceria do TRT nesse caso se deu com o campus Alta Floresta que, na época, eu era diretor. Realizamos mais de 30 mil exames de covid teste RT PCR, atendendo todos os municípios da região polo de Alta Floresta.

Então demos muita celeridade aos exames permitindo um diagnóstico antecipado e um tratamento adequado para as pessoas. Hoje esses laboratórios, no caso de Alta Floresta, está credenciado ao LACEN. Estamos iniciando uma parceria com o LACEN para ampliar a quantidade de exames que fazemos para população da região. O laboratório tornou-se um braço do LACEN dando apoio na realização, não só de exames da covid-19, mas de diversas outras doenças.

Estamos falando sobre as voltas às aulas, atividades e propostas para o ano letivo de 2023. Para quem tem interesse em ingressar na instituição há cursos abertos?

Realizamos nosso processo seletivo duas vezes ao ano. Lançamos um edital dos cursos com ingresso no segundo semestre de cada ano, em maio publicamos o edital, no mês de junho acontecem as provas e o ingresso acontece nos meses de julho e agosto. Mas o nosso grande edital com a oferta do maior número de vagas, é publicado no mês de agosto e as provas acontecem no mês de novembro. São ofertadas vagas de ensino técnico integrado e vagas dos cursos superiores.

É importante dizer para a população, o que é o ensino técnico integrado? O ensino técnico integrado é o curso pensado para os nossos estudantes do ensino médio. Então no Instituto Federal, além de cursar o ensino médio regular, que são aquelas disciplinas que nós estamos acostumados no ensino médio, história, matemática, português, geografia, educação física, arte que dá a ele uma base para que possa ingressar no ensino superior, nós oferecemos junto o ensino técnico. Eles fazem as disciplinas técnicas que vão dar uma formação para o mundo do trabalho.

O IFMT oferta cerca de 140 cursos técnicos nas mais diversas áreas, desde técnico em agropecuária até automação industrial. Então o estudante ao ingressar no IFMT pode optar por um dos nossos 19 campi. É importante dizer que cada unidade trabalha com eixos diferentes. Mas ele opta por um curso de ensino integrado que vai dar condições de ingressar na universidade e também no mercado de trabalho. 

E como são os projetos para geração de emprego e renda do instituto?

O instituto tem focado muito nesse aspecto até porque a lei de criação dos institutos federais, a lei 11892 determina que os institutos enquanto instituição de ciência e tecnologia devem contribuir para o desenvolvimento dos arranjos produtivos locais. Então isso vai muito além do ensino. Envolve pesquisa, extensão, envolve programas e o IFMT com o propósito e o projeto de se transformar numa instituição cada vez mais responsável socialmente, uma instituição que se preocupe cada vez mais com as pessoas que mais precisam das instituições pública, temos uma série de programas.

No último sábado, por exemplo, fizemos em Vila Bela da Santíssima Trindade, com transmissão ao vivo da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso para todo o estado, o lançamento do Programa Teresa de Benguela. É um projeto lindo que atende mulheres em situação de vulnerabilidade social e agora, em 2023, estamos matriculando 1520 mulheres no estado. Elas farão 13 cursos técnicos e, além do curso técnico, aprendem empreendedorismo, cooperativismo, associativismo e são incentivadas após essa capacitação a abrirem seu próprio negócio.

Em Vila Bela ofertaremos o curso de corte e costura para as mulheres Chiquitanas. E estamos fazendo, em parceria com a prefeitura, a aquisição das máquinas. Após o curso, na diplomação, as mulheres recebrão o certificado de conclusão do curso e, de presente, cada uma recebe a sua própria máquina para iniciar o seu negócio seja de forma individual, de forma cooperativa, enfim, das mais diversas maneiras.

 

Você também pode ouvir a íntegra do bate-papo em:

https://portal.trt23.jus.br/portal/sites/portal/files/types/radioagencia/entrevista_-_reitor_ifmt.mp3?fbclid=PAAaazONhixkSZNZOUB6ZAi41bWiV4NadpoorW84p0amVwxh3iKmWgG58jgHE 

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